Em detrimento do efêmero
A cidade assassina
o firmamento
Preenchendo com concreto o horizonte
(Qualquer canto é maior do que a vida de qualquer pessoa)
A casca das árvores
Tudo decomposto em estruturas sobretudo
frágeis
De cabos
e ângulos
Para quando a noite chegar
o vazio aparentar
preenchimento
Nas estrelas,
interruptoras
4 comentários:
socorro, alguma rua que me dê sentido...
em cada luz de mercúrio/vejo a luz do teu olhar/passas praças/viadutos/nem te lembras de voltar
ola. tudo blz? estive por aqui dando uma olhada. muito legal. apareça por la. abraços.
Coisificaram o céu, santificaram as paredes que tampam os nossos horizontes.... sempre muito bom me alimentar da sua comida literária!!
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