segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cidade

Em detrimento do efêmero
A cidade assassina
o firmamento
Preenchendo com concreto o horizonte
(Qualquer canto é maior do que a vida de qualquer pessoa)
A casca das árvores
Tudo decomposto em estruturas sobretudo
frágeis
De cabos
e ângulos
Para quando a noite chegar
o vazio aparentar
preenchimento
Nas estrelas,
interruptoras

4 comentários:

paula. disse...

socorro, alguma rua que me dê sentido...

Anônimo disse...

em cada luz de mercúrio/vejo a luz do teu olhar/passas praças/viadutos/nem te lembras de voltar

Um brasileiro disse...

ola. tudo blz? estive por aqui dando uma olhada. muito legal. apareça por la. abraços.

Lírio Amarelo disse...

Coisificaram o céu, santificaram as paredes que tampam os nossos horizontes.... sempre muito bom me alimentar da sua comida literária!!