quarta-feira, 20 de maio de 2009

vem!

pisando em astros distraída
preguiçosa leve devagando
que faltam constelações
à aprender em você.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

?

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31/mar/2008

Contagem

"E numa virada de mesa,
As palavras que tinha sobre você
Viram uma frase perdida pelo vento,
'Não te quero' soa bom demais,
Tão doce quanto for o momento

Finalmente a memória cede
Deixa escapar que não lembro mais seu cheiro,
Seu toque não é indispensável,
O escuro cai bem, sem o seu sorriso

E que venham os momentos que ativam o inconsciente
Que cheguem as lagrimas que não tinha em mente
As situações que o amor abandonado não enfrente

Não sei mais se palavras sustentam a areia que voa pela vida
Áspera coberta que aconchega tremenda espera e ferida

Há tempos me preparo para o seu olhar não mudar o meu."

Hugo Oliveira
Tem coisa que não é de se explicar, não vale nem a tentativa.

E a gente vai vivendo que nem arroz grudado no fundo da panela.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Calma (4:33)

(...)
E era um silêncio delicioso, reverberava no concreto,no asfalto quente da madrugada curta,
era pleno como uma daquelas manhãs em que o sol acorda num amarelo-pós-cortejo
[Mas era madrugada.]
um contraste entre os letreiros alienígenas que perdiam o destaque para o tão esperado silêncio.

Só.

A rodoviária envolta na mística da noite pensante, paradoxal densa fluida calma final

Real?

Me pergunto até agora, mas o silêncio que ficou...

que ficou...que ficou
que ficou...que ficou
que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...
que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...
que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...
que ficou...que ficou...que ficou...que fi...que... ficou

"
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Noite sem fim?

Sonhei com a noite.
Ela tinha uma casa enorme, com estacionamento digno de uma dessas festas enormes que acontecem por aí.
Era uma tarde tarde chuvosa, nublada e carente.
Mas eu? eu não valia nada.
Só havia a Noite, a falta e um belo plano de ação feminino.

Azar o meu.

sábado, 2 de maio de 2009

Violão/Vida

Pat Metheny - One quiet night
Ney Matogrosso/Raphael Rabello - À flor da pele
Michel Camilo/Tomatito - Spain again

hEAVEN/hELL

Não sei ser adulto.

Prova disso é a capacidade subdesenvolvida por mim de saber me colocar limites nas coisas: É tudo colocado num pedestal momentâneo que se ergue muitas vezes acima de mim mesmo. TUDO ao mesmo tempo, e o nada também, por consequência.
É um turbilhão de paixõesopçõesdecisõesobrigações , correrias, finais, destilados fermentados, começos, arranjosdesarranjosacordeserrados, gritos, unhas roídas. Tudo isso se dissolve em questão de meses, aí aparece outra sombra de inquietude pra me consumir de novo quando ainda nem entendi o que fechou ou abril[sim] sem tempo pra sentir saudade ou retornos.

Lógico, o sarcasmo sempre prevalece.

Será que eu sobrevivo até os 30?