quarta-feira, 6 de maio de 2009

Calma (4:33)

(...)
E era um silêncio delicioso, reverberava no concreto,no asfalto quente da madrugada curta,
era pleno como uma daquelas manhãs em que o sol acorda num amarelo-pós-cortejo
[Mas era madrugada.]
um contraste entre os letreiros alienígenas que perdiam o destaque para o tão esperado silêncio.

Só.

A rodoviária envolta na mística da noite pensante, paradoxal densa fluida calma final

Real?

Me pergunto até agora, mas o silêncio que ficou...

que ficou...que ficou
que ficou...que ficou
que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...
que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...
que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...que ficou...
que ficou...que ficou...que ficou...que fi...que... ficou

"
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas"

2 comentários:

Autora escondida disse...

"Eu vejo surgir teus poetas de campos"

Dá até pra ouvir a voz "que ficou que ficou" se esvaindo.
Adorei.

Beijo

Anônimo disse...

gosto da maneira como vc absorve a atmosfera dos momentos e das situações...