sábado, 24 de outubro de 2009

O meio.

"Eu não bebo pra esquecer, bebo pra lembrar
bebo e cambaleio e tenho você ao meu lado
é o meu instante de felicidade
vou andando na neblina das ruas
conversando com você
cantigas da perdida felicidade

Seu perfume se perfume se mistura
ao cheiro bom da madrugada
sua mão nem pesa no meu braço
mas seu contato é doce, doce!
e o rumor do seu passo é música!
música pura!
Só não vejo você, mas não faz mal
com você do meu lado isso me basta

E lá vou eu andando na neblina, feliz
até cair..."

Uma dose de fogo.
Esse calo que a gente faz do tempo
inútil. Nada desconstrói a surpresa
ou...?

Séptico. Limpo.
Esse anéstesico de boteco desce queimando
instável. Só sobram calores

momento
...!

Foco no chão.
Esse abrigo tão vulnerável das horas
insones. Fica o que há de resto
vontade.

3 comentários:

helora zorzett disse...

passei pra viajar! =)

Anônimo disse...

mineiro sim, mas não é meu! rsrs
É de um amigo. Meu blog anda tão esquecido, que fiquei feliz dele querer postar... anda me faltando "anestésico de boteco" e poesia, amigo...

grande abraço...

Autora escondida disse...

Os melhores motes dão início às melhores continuações. Muito bonito. :)