Não quero hora marcada
Quero jogar o despertador pela janela
E acordar com o dia amarelo e quente
Para então voltar a dormir
E ter sonhos na memória
(Afinal, ainda se é possível sonhar, não é?)
Como concreto em construções
Mergulhar em mim
Descobrir, talvez, oceanos
E desepero
Febres intermináveis
Rancor
Prazer
Quero meu universo, não na mão mas na boca
A sensação do agridoce se derretendo na língua
Todo o ódio impossível
Carbonizando minhas artérias
Pra hoje, não necessariamente agora
Talvez depois
[p/ Fabinho e seus presentes da Disney]
Um comentário:
viva a agenda.
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