domingo, 28 de setembro de 2008

O mar tinha outras cores na maré entardecida de maio.
Ele ficou admirado de nunca ter enxergado aquele verde forte antes, o mar chamava pra lida com uma intensidade de nunca mais, a espuma brilhando num amarelo intenso ofuscante, as ondas quebrando soando no mundo inteiro, concertando com o vento forte que uivava em alguma língua de pescadores de um outro lugar, bem longe dali.
Verde-que-arde, refletindo o sorriso errado de Deus,
imenso
mundo
pleno
Cheio.