Pernas, pra quê? Te quero.
[Homenagem à J. Paulo Paes]
domingo, 30 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Via Aérea
"Meu olho no topo do corpo
Espiava outra topografia
Lá do alto do meu pensamento
Era a alma que tudo asistia
Assistia ao balé do momento
Que jamais outro captaria
Um balé pleno de movimento
Sem o peso da coreografia.
E o balé todo não corpulento
No entanto dizia e vivia
E falava uma língua de vento
E mostrava ao que vinha e viria.
O meu olho no cume e no centro
Inventava uma nova alegria.
Alegria de ver não se vendo
Não vendendo ou comprando a matéria
Que o balé ia lento rompendo
Numa bela expressão via aérea
Do que o olho ao olhar ia sendo
Sem saber que era coisa tão séria
Um balé feito do sentimento
De quem tem a visão sempre etérea."
- Chico Saraiva/Mauro Aguiar
Espiava outra topografia
Lá do alto do meu pensamento
Era a alma que tudo asistia
Assistia ao balé do momento
Que jamais outro captaria
Um balé pleno de movimento
Sem o peso da coreografia.
E o balé todo não corpulento
No entanto dizia e vivia
E falava uma língua de vento
E mostrava ao que vinha e viria.
O meu olho no cume e no centro
Inventava uma nova alegria.
Alegria de ver não se vendo
Não vendendo ou comprando a matéria
Que o balé ia lento rompendo
Numa bela expressão via aérea
Do que o olho ao olhar ia sendo
Sem saber que era coisa tão séria
Um balé feito do sentimento
De quem tem a visão sempre etérea."
- Chico Saraiva/Mauro Aguiar
sábado, 1 de outubro de 2011
Um tom
Nossas dissonâncias soavam quentes nas noites sem sono sobre camas desproporcionais às nossas intensidades. paralelismos tão potentes que acordavam a vizinhança ansiosa pelas madrugadas tristes, sérias consequências de dias após dias de coletivos malcheirosos e anônimos numa selva concreta. a cidade esmagava a humanidade inteira em algumas semanas no tempo em que você me enlaçava como se fossemos mais do que carne e ossos. você era essa maré de brutalidade natural me talhando o corpo. me fervendo a alma.
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