sábado, 16 de julho de 2011

Sobre vestidos e suas alças.

Num dia desses em que o calor chegar logo de manhã cedo e te despertar que nem língua inquieta por debaixo das roupas eu quero estar lá para ver você num vestido de verão, prendendo os cabelos como quem não sabe o perigo que esse seu pescoço branco oferece, aí então quando uma das suas alças escorregar pelos ombros eu vou estremecer até as pontas de todos os meus dedos e inspirar mais fundo essa brisa que a todo momento te explora numa utopia de prazeres da qual minhas mãos nunca serão plenamente capazes.

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