domingo, 21 de fevereiro de 2010

...!

Vivo acercado do que não posso
Fracassos pungentes retalham
Palpitam em contratempo ao que estou
Sou de querências intragáveis
Irrevogavelmente falho
E calo o fato instável
Venço como sonho e amanheço
Me esqueço quando almoço
Quando passo distraído
Atravesso, eu mesmo descrente
Desejo rente a tudo que me escapa

-À M. Luisa.

Nenhum comentário: