terça-feira, 4 de novembro de 2008

Da noite

(...) E veio a noite
Me lamber o pescoço
Dar mordidas distraídas
Como que de delícia
Incertas
Delicadas...

Pra passar o tempo
Me provocava
Sorria branca
Derretia-se
Perfumada
Castanha
Criminosa

Lá pelas tantas da madrugada
Fiquei a morder só o que foi dela

E sobrou só perfume...
(...)

Nenhum comentário: