terça-feira, 9 de setembro de 2008

Espaço da falta

Para sempre
Como se, de repente,
brotasse dali algo que sempre existiu
Como destino
(Mas destino não existe, né?!)

Logo eu, terreno infértil
Cauteloso e burguês
Logo eu que sonho todas as noites com o infalível

Com o desumano
Logo eu...

Me descubro triste longe de você
Falta de sol?
Solidão, talvez...
Tateio meu coração e te encontro lá

Para sempre
Como se de repente

[Maio 2007]

[p/Cynthia]

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