A quase-felicidade estática na cara de um mendigo
Tão inexplicavelmente viva
Em alguma outra dimensão
Despretensiosa e serena
Tanto urbana e quão campestre!
Nem ao leste nem oeste
Uma insolência sem medida
Desafiando a fome, a loucura
Um sorriso que agride
Desafia os pombos que revoam na praça
Irrita os vendedores por detrás das vitrines
Se impõe contra a tarde, a conversa no bar...
A televisão ligada e ele ali...
Com um sorriso que parece ter descido de algum inferno.
Um comentário:
escreveu o que a muito queria escrever amigo...
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